Resistores Variáveis

      As vezes precisamos variar a resistência em um circuito,por exemplo, quando você está aumentando o volume do seu rádio, variando a luminosidade da lâmpada no painel do carro,etc. 
      Neste caso deveremos usar um resistor de resistência variável. Existem diversos tipos de resistores cuja resistência pode variar, mas basicamente o principio de funcionamento é o mesmo. Normalmente são constituídos de um uma haste (cursor) que desliza sobre um condutor.  Isso equivale a variar o tamanho do condutor com isso a sua   resistência.  
         A Fig. 1 mostra  o aspecto físico de um resistor variável.  


                                                                        Figura 1

         Nesta figura, o elemento condutor é uma trilha de carvão, geralmente usado em circuitos de baixa corrente. Quando é necessário trabalhar com correntes mais altas, o condutor é composto por um fio.

Os resistores variáveis são representados nos esquemas elétricos pelos símbolos abaixo:

                                       
                                                                          Figura 2                        

        Nesta figura, o elemento condutor é uma trilha de carvão, geralmente usado em circuitos de baixa corrente.   

        Quando é necessário trabalhar com correntes mais altas, o condutor é composto por um fio.

        Um resistor variável pode ser ajustado para qualquer valor desejado, dentro de sua faixa. Pode ser ligado dentro de um circuito de duas formas. Se um resistor variável for ligado num circuito de forma que varia a corrente, é chamado reostato. Quando um resistor variável é ligado para variar uma tensão, é chamado potenciômetro. O mesmo tipo de resistor variável pode ser usado para ambas as aplicações

         Um resistor variável pode ser ligado (a) como reostato: (b) como Potenciômetro

              

Figura 3

A Figura 3 mostra os dois tipos de ligações. Observe que o reostato na Figura 3 (a) possui uma conexão com dois terminais e o potenciômetro na Figura 3 (b) possui uma conexão com três terminais.

Na Figura 3 o resistor variável é ligado em série com um medidor para medir o fluxo da corrente. Quando o braço do resistor (indicado pela seta no símbolo) for deslocado para o ponto a, toda a resistência de R1 está no circuito e a corrente é mínima. Conforme o braço for deslocado em direção ao ponto b, valores sempre menores de resistência estão introduzidos no circuito, de modo que a corrente aumenta. Quando o braço está no ponto b, não há resistência no circuito. O fio do braço faz um curto sobre R1 nesta posição e o fluxo de corrente é máximo.

O resistor R2 limita o fluxo de corrente na Figura 3 (a). Sem este resistor haveria um fluxo muito grande de corrente no amperímetro, quando o braço estiver na posição b.

Na Figura 3 (b) o resistor variável está ligado sobre a fonte de tensão e o braço é deslocado entre os pontos a e b. No ponto a, a tensão máxima irá ocorrer nos terminais de saída. Quando o braço estiver na posição b, não haverá nenhuma tensão de saída.

Existem resistores variáveis de vários modelos e com aspectos físicos diversos. Na figura 4 temos alguns exemplos.

                                                                                     figura 4

Um tipo muito comum de resistor variável é o trimpot.  O trimpot tem o mesmo principio de funcionamento do potenciômetro, mas é utilizado internamente nos equipamentos. 


Por serem internos, não são constantemente variados e por isso não possuem eixo, apenas uma fenda na qual se encaixa uma chave de fenda ou Philips.


Os valores da resistência de cada resistor variável geralmente vem impressa no seu próprio corpo.



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